Padrão dos Descobrimentos

Um dos monumentos de Lisboa que tinha mais curiosidade de visitar era o Padrão dos Descobrimentos, mas nem sabia que dava para ir até ao Topo e que vista bonita que tem. Para cima fui de elevador e para baixo desci de escadas os 267 degraus. 
Este ano em estudo do meio vi o Passado Nacional que fala dos vários reinados, dos descobrimentos e então fazia sentido visitar este monumento. 
Aproveitei para ver uma exposição que está lá que é sobre construções que foram ou não feitas no período de 1941-1972. è muito interessante pois vemos fotos de como era antigamente o espaço onde foram construídos vários monumentos e fotos sobre a construção deles. 

O que pesquisei: 

O Padrão dos Descobrimentos é um dos ex-libris da cidade de Lisboa, estando localizado numa das suas zonas de maior valor patrimonial. Da autoria do arquitecto Cottinelli Telmo (1897-1948) e do escultor Leopoldo de Almeida (1898-1975), foi erguido pela primeira vez em 1940, de forma efémera, para a Exposição do Mundo Português. A construção definitiva data de 1960, quando se celebrou o 5º centenário da morte do Infante D. Henrique.

Infante D. Henrique

Filho de D. Filipa de Lencastre (1359-1415) e de D. João I (1357-1433). Tendo aliado a determinação religiosa, política, científica e económica, o Infante D. Henrique é a mais importante personalidade associada à grande epopeia dos descobrimentos. A ele se devem as iniciativas que levam à descoberta da Madeira, em 1418, dos Açores em 1427, e Cabo Verde em 1444. A passagem do Cabo Bojador, em 1434, marca o início do reconhecimento da costa ocidental de África. O Infante nunca se contentou com as terras achadas e ordenou sempre, até à morte, que as caravelas continuassem a ir mais além – usque ad indos – [até à Índia]

Rosa-dos-ventos
A Republica da África do Sul ofereceu, para decoração do terreiro de acesso ao Padrão, uma Rosa-dos-Ventos com 50 metros de diâmetro, executada em cantaria de calcário de lioz, negro e vermelho, contendo um planisfério de 14 metros. Naus e caravelas embutidas marcam as principais rotas da Expansão Portuguesa. A autoria do desenho pertence ao arquiteto Cristino da Silva (1896-1976).

Cronologia da expansão portuguesa:
1418 Madeira
1427 Açores
1434 Cabo Bojador
1444 Cabo Verde 
1460 Guiné
1471 Mina
1475 S. Tomé e Príncipe
1483 Congo
1483 Angola
1488 Cabo da Boa Esperança
1497 Natal
1498 Quelimane
1498 Índia Calecute
1498 Melinde
1500 Madagascar
1500 Terra Nova
1500 Brasil Porto Seguro
1502 Cananea
1505 Ceilão
1507 Ormuz
1509 Damão 
1509 Malaca
1511 Pegu
1512 Molucas
1512 Timor
1514 Rio da Prata
1514 Rio de Cantão
1516 Rio Ganges
1525 Ilhas Palau
Nomes dos 33 portugueses representados no monumento:

Infante D. Pedro
Filho de D. João I

D. Filipa de Lencastre 
Mãe do Infante D. Henrique

Fernão Mendes Pinto 
Escritor 

Frei Gonçalo de Carvalho
Dominicano

Frei Henrique de Coimbra
Franciscano

Luís Vaz de Camões 
Poeta

Nuno Gonçalves 
Pintor

Gomes Eanes de Zurara
Cronista

Pêro da Covilhã
Viajante

Jácome de Maiorca
Cosmógrafo

Pêro de Escobar
Piloto

Pedro Nunes 
Matemático

Pêro de Alenquer
Piloto

Gil Eanes
Navegador

João Gonçalves Zarco
Navegador

Infante D. Fernando
Filho de D. João I

Infante D. Henrique
O Navegador – Filho de D. João I

D. Afonso V 
Rei 

Vasco da Gama
Navegador

Afonso Baldaia
Navegador
Pedro Álvares Cabral 
Navegador

Fernão de Magalhães
Navegador 

Nicolau Coelho
Navegador

Gaspar Côrte-Real
Navegador

Martim Afonso de Sousa
Navegador

João de Barros
Escritor

Estêvão da Gama
Capitão

Bartolomeu Dias
Navegador 

Diogo Cão
Navegador

António de Abreu
Navegador

Afonso de Albuquerque
Governador

Francisco Xavier
Evangelizador

Cristóvão da Gama
Capitão







































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